Resultados do 2T25: Quem brilhou e quem decepcionou na Bolsa

Dos bancos às construtoras, veja quem entregou e quem ficou para trás
Resultados do 2T25

Comentando sobre mais uma leva de resultados das empresas listadas na bolsa brasileira, aqui estão minhas impressões sobre o 2º trimestre de 2025:

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Quero destacar como excepcionais os resultados dos 2 bancos mais bem geridos do na minha opinião. Itaú (ITUB4) e BTG (BPAC11). Ambos com retornos sobre o capital elevados (23,3% e 27%) em um ambiente desafiador de juros altos onde outros bancos estão sofrendo com inadimplências e má decisões. As fintechs Nubank (ROXO34) e Banco Inter (INBR32) não ficaram para trás e reportaram bons lucros no período também. Sendo que o Nubank inclusive já igualou o lucro do Banco do Brasil (BBAS3) nos últimos três meses.

Nessa categoria também destaco a Sabesp () que surpreendeu o consenso, reportando EBITDA 12% acima do esperado com ganhos de eficiência e mais de 2 bilhões de lucro, o maior valor desde 2018.

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Bons

Como bons, eu poderia citar dezenas de empresas. No geral os resultados vieram satisfatórios no trimestre. No varejo, cito Track & Field (TFCO4) que veio com mais um trimestre de alto crescimento e rentabilidade assim como Vivara (). Vitru (VTRU3), Cogna (COGN3) e Ser (SEER) foram os destaques no e Porto Seguro (PSSA3) em .

Um setor que mais uma vez chamou a atenção foi a construção civil. Cury (), Direcional () e MRV1 (MRVE3) foram os destaques na baixa renda enquanto Lavvi (LAVV3) e Moura Dubeux (MDNE3) tiveram mais um excelente trimestre na .

Decepcionantes

Para elencar alguns resultados mais fracos do que o esperado, eu não poderia deixar de citar Banco do Brasil. O banco veio com mais um trimestre de surpresas negativas na carteira de crédito e no retorno sobre o patrimônio que ficou bem abaixo do custo de capital e abaixo do reportado no ano passado. A boa notícia é que o resultado ruim já era amplamente esperado pelo mercado, o que fez o papel subir no pregão seguinte mesmo com os números fracos.

Outra empresa que já tinha uma expectativa negativa era a Vamos (VAMO3) do grupo Simpar. Vimos mais um trimestre de números fracos e abaixo do guidance divulgado pela própria empresa. Guidance esse que já foi reformulado pela própria empresa na divulgação do resultado.

Outras empresas que reportaram resultados fracos foram Aço Altona (EALT4), Raízen (RAIZ4) do grupo Cosan e a Tupy (TUPY3).

MRV teve resultados fortes no Brasil, mas continua tendo problemas com a operação da Résia nos EUA.

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