venda de promessa do Corinthians ganhou repercussão nacional depois que o Bahia pagou a multa rescisória de R$ 14 milhões por Kauê Furquim, de 16 anos. O episódio levou o Corinthians a emitir nota oficial classificando a ação como ilícita e imoral e a romper relações institucionais com o Esporte Clube Bahia e o City Football Group. A polêmica envolve questões contratuais, proteção de menores e a influência de grupos investidores no futebol brasileiro.
Corinthians anuncia rompimento e acusa Bahia e City Football Group
O Corinthians anunciou rompimento institucional com o Esporte Clube Bahia.
O clube também citou o City Football Group. O pagamento foi de R$ 14 milhões pela multa do jovem Kauê Furquim.
O que disse o Corinthians
Na nota, o clube qualificou a ação como ilícita e imoral.
Diz que não foi comunicado sobre a negociação e que vai buscar medidas legais.
Acusações e repercussão
O Corinthians afirmou que o Bahia atuou como mero intermediador de negócios.
O clube anunciou que vai apelar à CBF e à FIFA por justiça.
Por que houve o rompimento
Kauê tinha cláusula alta para o exterior no contrato com o Corinthians.
Para o mercado interno, a legislação prevê cálculo diferente. O clube diz que essa brecha foi usada.
O Corinthians entende que a ação pode facilitar a ida do jogador ao mercado europeu.
O City Football Group é um grupo investidor.
Ele controla 90% da SAF do Bahia desde 2023.
Detalhes da negociação e pagamento da multa rescisória
Em abril, Kauê Furquim assinou contrato por três anos com o Corinthians.
A cláusula para transferências ao exterior valia 50 milhões de euros.
Isso equivalia a cerca de R$ 315 milhões na cotação atual.
Porém, a legislação nacional trata a multa de forma diferente.
Como funciona a multa no mercado interno
No mercado interno, a multa é calculada como duas mil vezes o salário.
Com essa regra, o Bahia pagou R$ 14 milhões pela rescisão nacional.
O Corinthians diz que o valor aproveitou uma brecha legal.
Detalhes do pagamento
O pagamento foi confirmado nesta quinta-feira e liberou a saída do jogador.
O clube paulista afirma que não foi comunicado sobre a negociação.
A operação envolve o City Football Group, dono de 90% da SAF do Bahia.
O Corinthians classificou o Bahia como mero intermediador da transação.
Essa venda de promessa do Corinthians gerou forte reação da diretoria.
O clube anunciou que buscará medidas legais e apelos à CBF e à FIFA.
Possíveis consequências para o jogador
Kauê tem 16 anos e vinha treinando com os profissionais no CT.
O Corinthians teme que o caso facilite uma futura venda ao exterior.
O grupo investidor poderia preparar a transferência usando suas relações internacionais.
Histórico do jovem Kauê Furquim e contrato com o Corinthians
Kauê Furquim chegou ao Corinthians aos oito anos para jogar futsal.
Aos 14, ele fez a transição definitiva para o campo e logo se destacou.
Trajetória na base
Ele ganhou visibilidade com boas atuações nas categorias de base do clube.
Em 2024, foi convocado para a seleção brasileira sub-15 pela primeira vez.
Em 2025, disputou o Campeonato Paulista e o Brasileiro sub-17 e sub-20.
No total, somou 18 jogos e marcou dois gols nas competições citadas.
Contato com o profissional
Kauê treinou com o time profissional e chamou a atenção de Dorival Júnior.
Ele chegou a ser relacionado para jogos do Brasileirão contra Fortaleza e Grêmio.
Se tivesse entrado, seria o jogador mais jovem a atuar pelo Corinthians em jogo oficial.
Contrato e cláusulas
Em abril, Kauê assinou contrato de três anos com o Corinthians.
A cláusula para transferências ao exterior foi fixada em 50 milhões de euros.
Para o mercado interno, a lei prevê multa baseada no salário do atleta.
Essa regra corresponde a duas mil vezes o salário, segundo a legislação.
Na prática, o valor da multa interna ficou bem abaixo da cláusula internacional.
Repercussão jurídica e institucional: ilicitude e imoralidade alegadas
O Corinthians qualificou a operação como ilícita e imoral em nota oficial.
O clube informou que não foi consultado antes do pagamento da multa.
A polêmica com a venda de promessa do Corinthians ganhou destaque nacional.
Medidas legais e apelos
O Corinthians disse que estudará possíveis caminhos jurídicos para punir os responsáveis.
O clube apelará à CBF e à FIFA para buscar providências urgentes.
Proteção de menores e regras
Como se trata de um atleta de dezesseis anos, entram regras de proteção.
Há legislação que limita transferências e calcula multas no mercado interno brasileiro.
Termos e implicações
O clube falou em aliciamento, termo que indica abordagem indevida a jogador menor.
A expressão remete a práticas que tiram talento jovem a preço vil.
Se investigada, a operação pode gerar sanções administrativas, civis e criminais.
Reação institucional
O Corinthians rompeu relações institucionais com o Bahia e com o City Football Group.
A medida visa pressionar por esclarecimentos e evitar repetição de casos semelhantes.
Possíveis desdobramentos e próximos passos para o atleta e os clubes
O caso pode abrir caminhos jurídicos e procedimentos complexos nos próximos dias.
O Corinthians pretende acionar a CBF e a FIFA por apelo formal.
Impacto legal imediato
A diretoria mencionou aliciamento e pode buscar reparação civil e penal conforme as leis.
A investigação pode envolver transferências, contratos, registros e agentes intermediários nacionais e internacionais.
Caminhos para o jogador
Kauê Furquim terá acompanhamento técnico e jurídico nas próximas semanas, apoiado pelo clube.
A prioridade é proteger os direitos do atleta menor e seu desenvolvimento esportivo e educacional.
Efeitos para clubes e mercado
O Bahia e o City Football Group podem sofrer investigações internas e externas por conta disso.
O Corinthians rompeu relações e busca medidas imediatas para coibir práticas semelhantes no mercado.
Outros clubes brasileiros vão observar o desfecho e ajustar suas estratégias contratuais e de base.
Possíveis transferências futuras
O pagamento nacional pode facilitar uma preparação para ida ao exterior depois de algum tempo.
O City tem rede internacional e pode intermediar negócios na Europa com relativa facilidade.
O episódio da venda de promessa do Corinthians está no centro do debate público e jurídico.
Sanções e acompanhamento
Se houver infração, a CBF ou a FIFA podem aplicar sanções disciplinares e administrativas.
O caso também reforça o debate sobre proteção de jovens talentos no futebol brasileiro.