PetroReconcavo (RECV3) apresentou melhorias operacionais em recente visita de campo no Riacho da Forquila, com a presença da diretoria (CEO, CFO e COO). A empresa demonstrou otimismo em relação ao rápido crescimento da produção de petróleo no segundo semestre de 2023, impulsionado pela verticalização e uma equipe focada nos interesses dos acionistas minoritários. Apesar disso, analistas mantêm a recomendação de Compra e o preço-alvo de R$ 39/ação, pois acreditam que o mercado ainda não considera diversos benefícios a serem capturados, como a produção de gás, a geração de caixa em 2024 e a possibilidade de dividendos sólidos já em 2023.
Em relação às preocupações sobre Capex, os analistas destacam que o mercado tende a interpretar mal as premissas dos relatórios de reservas. Embora o custo de redesenvolvimento a curto prazo seja relevante, a administração possui flexibilidade para ajustar o capex em médio e longo prazo. A queda de 24% nas ações desde a divulgação dos novos níveis de capex é considerada exagerada. A empresa assegura que apenas 11% da produção estimada para todo o ciclo de vida vem de projetos com capex marginal por barril acima de US$ 15. Caso os preços do petróleo não justifiquem esses projetos, a administração está confiante em cortar investimentos em 37%. Os investidores, no entanto, parecem não estar considerando esse cenário e “punem” as ações sem o devido ajuste no investimento. A RECV reitera que projetos com Taxas Internas de Retorno (TIRs) abaixo de 15% serão rejeitados.
A Sinqia (SQIA3) anunciou que seu Conselho aceitou um acordo de fusão com a Evertec, empresa porto-riquenha que atua em 26 países da América Latina/Caribe. O acordo envolve a conversão de cada ação ordinária da Sinqia em ações preferenciais da Evertec recém-emitidas. O preço oferecido avalia a Sinqia em R$ 2,3 bilhões, com um prêmio de 23% em relação à média dos últimos 30 pregões. Os pagamentos serão feitos em parte à vista e em parte em ações, sendo o valor total reajustado pela Selic até a data de fechamento do negócio.
Já o Grupo Mateus (GMAT3) continua sua expansão no Nordeste, com a abertura de sua primeira loja na região metropolitana de João Pessoa (Paraíba). O GMAT também inaugurou duas lojas do tipo cash and carry em Bayeux e Cabedelo, totalizando 7 lojas na Paraíba em menos de um ano após o início das operações no estado. Ao todo, o grupo lançou 12 lojas e 2 centros de distribuição este ano, consolidando sua liderança no Nordeste e Norte do país, onde possui um total de 242 lojas em diferentes estados. Sua posição de destaque é baseada em seu conhecimento regional, escala significativa como o terceiro maior varejista brasileiro de alimentos, eficiente estrutura de distribuição e espaço para abertura de novas lojas, mantendo sua relevância como player regional.