Os varejistas brasileiros devem enfrentar desafios no segundo trimestre, de acordo com um relatório do banco de investimentos BTG Pactual. O relatório prevê que o faturamento do setor deve aumentar 10% a/a, com o EBITDA caindo 7% a/a. Os custos de financiamento mais altos devem prejudicar os lucros (-68% a/a).
O relatório também prevê que o e-commerce brasileiro deve crescer 17% a/a, mas o crescimento deve ser mais lento do que no primeiro trimestre. O relatório também prevê que os varejistas de alta renda devem se destacar novamente no segundo trimestre, enquanto outros varejistas discricionários ainda terão dificuldades.
O relatório conclui que o varejo brasileiro está altamente correlacionado com o cenário macro e que as empresas expostas a possíveis cortes de juros devem ter um bom desempenho em um cenário de risco, apesar dos fundamentos adversos de curto prazo.
Aqui estão alguns dos principais pontos do relatório:
- O faturamento do setor deve aumentar 10% a/a, com o EBITDA caindo 7% a/a.
- Os custos de financiamento mais altos devem prejudicar os lucros (-68% a/a).
- O e-commerce brasileiro deve crescer 17% a/a, mas o crescimento deve ser mais lento do que no primeiro trimestre.
- Os varejistas de alta renda devem se destacar novamente no segundo trimestre, enquanto outros varejistas discricionários ainda terão dificuldades.
- O varejo brasileiro está altamente correlacionado com o cenário macro e que as empresas expostas a possíveis cortes de juros devem ter um bom desempenho em um cenário de risco.
E-commerce brasileiro deve crescer 17% a/a, mas o crescimento deve ser mais lento do que no primeiro trimestre
O relatório do BTG Pactual prevê que o e-commerce brasileiro deve crescer 17% a/a no segundo trimestre, mas o crescimento deve ser mais lento do que no primeiro trimestre. O relatório aponta que o crescimento do e-commerce brasileiro está sendo impulsionado pela pandemia de COVID-19, que levou as pessoas a comprar mais produtos online. No entanto, o relatório também aponta que o crescimento do e-commerce brasileiro está desacelerando, à medida que as pessoas começam a sair mais de casa e voltarem às compras físicas.
Varejistas de alta renda devem se destacar novamente no segundo trimestre
O relatório do BTG Pactual prevê que os varejistas de alta renda devem se destacar novamente no segundo trimestre. O relatório aponta que os varejistas de alta renda são menos afetados pela inflação e pela desaceleração econômica do que os varejistas de baixa renda. Os varejistas de alta renda também estão se beneficiando da crescente popularidade do e-commerce, que permite que eles alcancem um público mais amplo.
Varejistas discricionários ainda terão dificuldades no segundo trimestre
O relatório do BTG Pactual prevê que os varejistas discricionários, como varejistas de roupas e calçados, ainda terão dificuldades no segundo trimestre. O relatório aponta que os varejistas discricionários são mais afetados pela inflação e pela desaceleração econômica do que os varejistas de alta renda. Os varejistas discricionários também estão enfrentando concorrência crescente do e-commerce.
Varejo brasileiro está altamente correlacionado com o cenário macro
O relatório do BTG Pactual conclui que o varejo brasileiro está altamente correlacionado com o cenário macro. O relatório aponta que o varejo brasileiro é sensível à inflação, à desaceleração econômica e à concorrência do e-commerce. O relatório também aponta que as empresas expostas a possíveis cortes de juros devem ter um bom desempenho em um cenário de risco, apesar dos fundamentos adversos de curto prazo.