A Suzano (SUZB3) segue como a favorita entre as melhores ações do agronegócio em agosto. Segundo levantamento do Money Times com 18 instituições financeiras, a gigante da celulose recebeu 7 recomendações — um destaque claro em meio à instabilidade da bolsa brasileira. A valorização de 2,6% em um mês que o Ibovespa caiu 4,2% reforça sua resiliência.
JBS é aposta estratégica no agro para o longo prazo
A JBS, representada por BDRs na B3 (JBSS32), aparece em segundo lugar com quatro recomendações. Analistas da EQI Research apontam que a listagem dupla, agora com presença em Nova York, ainda não refletiu totalmente no preço das ações. A expectativa é de valorização futura, o que torna a JBS uma posição atrativa para investidores com visão de longo prazo.
Cosan, SLC Agrícola e Klabin compartilham a terceira posição
Empatadas com três recomendações cada, Cosan (CSAN3), SLC Agrícola (SLCE3) e Klabin (KLBN11) completam o top 5 das melhores ações do agronegócio para o mês. A Cosan se beneficia da exposição ao setor de energia e açúcar, enquanto a SLC Agrícola representa um dos maiores players do agronegócio brasileiro, com produção em larga escala. Já a Klabin, além de sua operação no papel e celulose, também integra práticas sustentáveis valorizadas por investidores institucionais.
Veja o ranking das melhores ações do agronegócio para agosto
Empresa | Ticker | Nº de Recomendações |
---|---|---|
Suzano | SUZB3 | 7 |
JBS | JBSS32 | 4 |
Cosan | CSAN3 | 3 |
SLC Agrícola | SLCE3 | 3 |
Klabin | KLBN11 | 3 |
Metodologia do levantamento
O levantamento considerou as carteiras recomendadas divulgadas por instituições como Ágora, Ativa, BTG Pactual, Empiricus, EQI, Itaú BBA, XP, Santander, entre outras. A presença consistente dessas empresas nas listas revela uma percepção comum de solidez e potencial de crescimento dentro do setor agroindustrial.
Por que investir nas melhores ações do agronegócio?
O agronegócio representa um dos setores mais resilientes da economia brasileira, com participação significativa no PIB nacional e forte apelo no mercado externo. Empresas como Suzano, JBS e Klabin estão bem posicionadas para se beneficiar da demanda global por alimentos, energia e papel, mesmo em cenários de volatilidade cambial ou alta de juros.
Além disso, esses papéis costumam oferecer uma combinação de crescimento, dividendos e proteção cambial, especialmente relevantes em momentos de incerteza macroeconômica.