Venda de ativos de logística CSN está próxima de ser formalizada, priorizando a desalavancagem financeira rápida e racional, aponta executivo da empresa.
CSN avança em venda de ativos e metas de desalavancagem
A CSN está perto de contratar assessores financeiros para organizar a venda de participações em seus ativos de logística. Esses ativos valem cerca de R$ 25 bilhões e incluem ferrovia Transnordestina e terminais portuários espalhados pelo país. A empresa pretende vender entre 20% a 40% desses ativos, focando na redução da dívida.
O principal objetivo da venda é a desalavancagem financeira. A CSN quer reduzir sua alavancagem para menos de 3 vezes até o final deste ano. Atualmente, essa métrica está em 3,24 vezes, uma leve melhora em relação aos trimestres anteriores.
A expectativa é que um sinal formal da venda aconteça até o fim do ano, acelerando o processo de ajuste financeiro. A CSN também planeja controlar seus investimentos, mantendo a previsão na faixa mais baixa, entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, para aumentar sua eficiência operacional.
No segmento comercial, a empresa pretende elevar os preços dos aços longos entre 8% e 10% nas próximas semanas. Nos aços planos, pode haver uma recuperação de preços no terceiro trimestre, com aumentos previstos entre 5% e 10%. Essa estratégia ajuda a melhorar a receita e a competitividade no mercado.
O foco da CSN na venda de ativos e na desalavancagem é parte de um ajuste financeiro que busca maior sustentabilidade e melhor posicionamento para o futuro, especialmente em um cenário econômico desafiador e competitivo.