As ações da Puma enfrentam forte queda em Bolsa, refletindo o desafio de um ano de prejuízo para a empresa. A previsão de resultados negativos em 2025 reforçam a atenção dos investidores para os desafios do setor esportivo.
Queda nas ações da Puma e perspectivas de prejuízo em 2025
As ações da Puma registraram uma queda expressiva de 16% nesta sexta-feira (25). Isso ocorreu logo após a empresa anunciar que espera fechar o ano de 2025 com prejuízo, devido à desaceleração nas vendas e às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos. Investidores reagiram com preocupação, reflexo da pressão que a marca enfrenta no mercado global.
A Puma tentou retomar seu apelo, principalmente com o relançamento de modelos retrô, como o Speedcat, que não teve o desempenho esperado entre os consumidores mais jovens. Como resultado, a empresa luta para reconquistar sua relevância num setor esportivo altamente competitivo.
Impacto e perspectivas para a Puma
Arthur Hoeld, novo CEO da Puma desde julho, admitiu que a empresa precisa redefinir sua estratégia para retomar o crescimento. Ele classificou 2025 como um ano de reinicialização e espera que 2026 seja de transição. Segundo ele, a Puma possui potencial, mas deve mostrar mudanças profundas para se recuperar.
A revisão do plano de crescimento e o reforço na distribuição no atacado estão entre as medidas previstas. O mercado está atento, pois a concorrência, especialmente da Nike, está se fortalecendo cada vez mais. Analistas definem o momento da Puma como uma crise de identidade, questionando a capacidade da marca de responder às exigências atuais do setor.