No cenário atual da bolsa brasileira, a divulgação dos resultados do 2T25 pelas empresas listadas ganha atenção especial, especialmente com a WEG (WEGE3) destacada como uma das ações mais defensivas frente ao tarifaço dos EUA.
WEG lidera divulgação de resultados do 2T25 com foco em defesa contra tarifas EUA
A WEG (WEGE3) é uma das quatro empresas que divulgam seus resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25) nesta semana na Bolsa de Valores brasileira. Com uma forte presença internacional, a empresa é vista como uma das ações mais defensivas para enfrentar as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos, que entram em vigor em agosto.
Impacto das tarifas dos EUA
O presidente americano Donald Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Essa medida pode afetar negativamente diversos setores, mas a WEG tem estratégias para mitigar os impactos, como produzir localmente nos Estados Unidos e no México.
Estratégias da WEG para o mercado externo
Analistas do BTG Pactual destacam que a aquisição da Regal Rexnord, uma empresa que produz diretamente nos EUA, é uma grande vantagem. Além disso, o México oferece benefícios fiscais para a produção, o que pode ajudar a WEG a manter sua competitividade e proteger seus resultados.
Recomendações e perspectivas
O banco BTG mantém recomendação de compra para as ações da WEG, com preço teto de R$ 56, o que indica um potencial de valorização de cerca de 40%. A divulgação dos resultados no dia 23 de julho ocorre antes da abertura do mercado, e os investidores devem acompanhar atentamente.
Outras empresas que também apresentam balanços nesta semana incluem Neoenergia, Multiplan e Usiminas, o que mostra o período intenso para o mercado. A WEG tem apresentado margem líquida de 15,64% e dividend yield de 1,92%, e seu preço-lucro está em 28,41, destacando sua relevância no setor industrial e seu papel como porto seguro diante das incertezas comerciais.