A crescimento econômico China surpreendeu ao registrar avanço de 5,2% no segundo trimestre de 2025, conforme dados oficiais. Mesmo em meio às tarifas impostas pelos EUA, o país mantém forte desempenho, especialmente nas exportações, mas enfrenta desafios para reativar o consumo interno.
Crescimento econômico da China no 2º trimestre e desafios comerciais
O crescimento econômico da China no segundo trimestre de 2025 atingiu 5,2%, mostrando que o país continua forte mesmo com vários desafios. O destaque ficou por conta das exportações, que mantiveram um ritmo bom apesar das tarifas impostas pelos Estados Unidos. Essas tarifas foram criadas para proteger a indústria americana, mas a China tem conseguido driblar os impactos por meio de acordos comerciais com outras nações e aumento das vendas internas.
Além das exportações, outro ponto importante é a recuperação gradual do consumo interno. Embora as vendas no varejo e o consumo das famílias ainda estejam abaixo do que o esperado, há sinais de que esse setor pode crescer nos próximos meses. O governo chinês tem adotado políticas para incentivar o consumo e aumentar a confiança do público.
Porém, nem tudo são notícias positivas. O país enfrenta desafios como a desaceleração do mercado imobiliário, que é um dos pilares da economia chinesa. Isso gera incertezas e preocupa investidores. Também há dificuldades na criação de empregos para jovens, o que pode influenciar no poder de compra geral.
Impactos das Tarifas Comerciais
As tarifas americanas afetaram especialmente produtos manufaturados e tecnologia. A China tem respondido buscando novos mercados e fortalecendo sua cadeia de produção local. Isso ajuda a reduzir a dependência dos EUA e mostra uma tentativa clara de diversificar a economia.
Mudanças no Mercado de Trabalho
O aumento do desemprego entre jovens é uma das questões que a China precisa enfrentar. Além dos números, o governo quer estimular a criação de empregos em setores como tecnologia e serviços, que têm mais potencial de crescimento.
Por fim, a China segue focada em equilibrar seu crescimento econômico para manter estabilidade e enfrentar os desafios de um mercado global cada vez mais competitivo. A combinação de exportações fortes e políticas internas ambiciosas pode ser a chave para os próximos meses.