Na manhã desta quinta-feira (3), manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo ocuparam o saguão da sede do banco Itaú, localizada na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O protesto teve como pauta principal a defesa da taxação de super-ricos e a busca por justiça tributária. A ação gerou forte repercussão nas redes sociais e atraiu atenção da imprensa.
Reivindicações dos manifestantes
O grupo reivindica uma reforma tributária que aumente a contribuição dos milionários e reduza a carga sobre a população de menor renda. Durante a manifestação, cartazes e faixas com frases como “Chega de mamata”, “O povo não vai pagar a conta” e “Taxação dos super-ricos já!” foram exibidos no local. Segundo os organizadores, o prédio invadido foi escolhido por simbolizar o poder econômico no país, já que sua construção teria custado cerca de R$ 1,5 bilhão.
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Declaração de liderança política
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que já liderou o MTST, comentou a manifestação em sua conta na rede social X (antigo Twitter). Boulos afirmou: “Pra cima! O MTST e a Frente Povo Sem Medo ocuparam hoje a sede do Itaú na Faria Lima – o prédio mais caro do Brasil. A ocupação tem como pauta a taxação dos super-ricos. O recado do povo é claro: o Brasil precisa de justiça tributária”.
Reação do banco e autoridades
O Itaú não se manifestou oficialmente sobre o protesto até o momento. Não houve registro de confrontos com a polícia, e a manifestação foi dispersada de forma pacífica após algum tempo. As imagens da ocupação circularam amplamente pelas redes sociais e foram repercutidas por diversos veículos de comunicação.
Contexto do movimento
A mobilização integra uma série de ações promovidas por movimentos sociais que buscam pressionar o Congresso Nacional por mudanças na estrutura tributária brasileira. Entre as pautas estão o aumento da carga tributária para os mais ricos, isenção de imposto de renda para rendas mais baixas e maior redistribuição de renda.
Desdobramentos esperados
Embora não tenha havido consequências imediatas após a ocupação, a ação serviu para reacender o debate sobre justiça fiscal e desigualdade econômica no país. A expectativa é de que novas manifestações ocorram nos próximos dias, à medida que o tema avance na agenda política.
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