Último pregão antes de Trump: O que esperar do Ibovespa e dos mercados globais nesta sexta-feira (17)

Mercados operam em cautela no último pregão antes de Trump assumir a Casa Branca. Veja os impactos no Ibovespa e nos indicadores globais desta sexta-feira.
Último pregão antes de Trump

No dia que antecede a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, os mercados globais operam em tom cauteloso. No Brasil, o Ibovespa e os ativos locais refletem uma combinação de fatores domésticos e externos, com atenção especial às falas do ministro da Fazenda, , e aos números econômicos divulgados pela manhã.


Mercados internacionais: dados positivos da China e tensão nos EUA

O otimismo inicial nos mercados internacionais está sustentado por dados econômicos robustos da China. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 5,4% no quarto trimestre de 2024, superando as expectativas de 4,9%. A avançou 6,2% em dezembro, enquanto as vendas no varejo subiram 3,7%. Esses números consolidam o acumulado do ano em 5%, impulsionando bolsas asiáticas e europeias.

Publicidade: Banner Header Padrão

Nos Estados Unidos, no entanto, a cautela predomina. A fala do futuro secretário do Tesouro, Scott Bessent, reforçando a protecionista do governo Trump, gerou preocupações sobre tarifas e comércio global. As bolsas de Nova York fecharam em queda na véspera, com ajustando posições antes da posse.


Ibovespa e mercado brasileiro: volatilidade e foco na política fiscal

No cenário doméstico, o Ibovespa interrompeu uma sequência de altas na quinta-feira (16), fechando com queda de 1,15%, aos 121.234 pontos. O ólar subiu 0,47%, encerrando em R$ 6,0533. A cautela dos investidores está ligada a incertezas fiscais e à expectativa pela entrevista de Fernando Haddad à tarde, que pode oferecer mais detalhes sobre a reforma tributária.

Outro fator de atenção é o Monitor do PIB, divulgado pela manhã, e a continuidade da repercussão do recuo do governo sobre o monitoramento do Pix pela . A percepção de fragilidade política pode impactar os mercados, especialmente em um contexto de transição de liderança global.


Agenda econômica e destaques do dia

Os investidores acompanham indicadores econômicos e eventos que podem influenciar os mercados:

  • Zona do Euro: O CPI, divulgado mais cedo, registrou alta de 0,4% em novembro, refletindo pressões inflacionárias moderadas.
  • Brasil: O Monitor do PIB mostrou leve recuperação, apontando para estabilidade econômica em novembro.
  • EUA: Dados de produção industrial e construções de moradias serão divulgados ao longo do dia.

Além disso, o desempenho do petróleo Brent (+0,14%) e do minério de ferro (+1,71%) pode impactar ações de setores como energia e mineração na B3.


O que esperar do Ibovespa hoje?

O Ibovespa deve seguir a tendência de , refletindo o cenário de cautela global e os desdobramentos da política doméstica. A perspectiva de um governo mais protecionista nos EUA e as incertezas fiscais no Brasil são fatores que podem manter os investidores em compasso de espera.

No entanto, a melhora nos dados econômicos chineses pode beneficiar ações ligadas a commodities, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). Já o dólar e os juros futuros podem reagir às declarações de Haddad e aos indicadores econômicos.


Último pregão antes de Trump: cautela e oportunidades

No Último pregão antes de Trump de um evento político global significativo como a posse de Donald Trump, os mercados refletem a tensão e as incertezas do momento. Para o investidor, o dia será marcado por volatilidade, mas também pode trazer oportunidades em setores que se beneficiam de cenários específicos, como commodities e exportadoras.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *