Santander (SANB11) surpreende com crescimento de 34% no lucro anual e ROAE de 17% no 3T24

Santander (SANB11) surpreende com crescimento de 34% no lucro anual e ROAE de 17% no 3T24

Santander Brasil registra lucro de R$ 3,664 bi no 3T24, superando previsões. ROAE atinge 17%, sinalizando recuperação sólida após crise de 2022.
Santander anuncia pagamento de JCP

O Santander Brasil (SANB11) deu início à temporada de resultados dos grandes bancos nesta terça-feira (29), ao apresentar um desempenho acima das expectativas no terceiro trimestre de 2024. O banco registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,664 bilhões, o que representa um crescimento de 10% em relação ao trimestre anterior e de 34,3% na comparação anual.

Esses números superaram a média das projeções de mercado, que indicavam um lucro de aproximadamente R$ 3,493 bilhões para o período, consolidando uma recuperação da instituição após o impacto da crise financeira envolvendo as Americanas (AMER3) no final de 2022.

Rentabilidade e Lucro Superam Expectativas

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) do Santander ficou em 17,0% no terceiro trimestre, também superando as estimativas, que apontavam para um ROAE de 15,6%. Esse indicador vem em linha com a recuperação gradual da instituição, após o período de crise desencadeado pelo caso Americanas, que em 2022 chegou a reduzir o ROAE do banco para apenas 8,3%.

O banco aproveitou um ambiente mais estável para implementar estratégias de rentabilização de suas operações e otimização de custos. Com isso, o desempenho do Santander mostra um avanço contínuo, levando o mercado a considerar as novas estratégias de crescimento adotadas pela instituição como um diferencial importante frente à concorrência.

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Desempenho Operacional: Margem Financeira e Controle de Inadimplência

No terceiro trimestre, a margem financeira do Santander, que representa a diferença entre a receita com operações de crédito e os custos de captação, teve um crescimento expressivo de 15,8% em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando R$ 15,227 bilhões. Esse crescimento reflete uma estratégia eficiente de precificação de crédito e controle de custos de captação, elementos cruciais para a expansão dos ganhos em um ambiente de juros elevados.

Ao mesmo tempo, as despesas com provisões para perdas de crédito cresceram 4,8% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 5,884 bilhões. Esse aumento é uma resposta ao cenário de inadimplência controlada no mercado, com o índice de inadimplência do banco em 3,2%, apenas 0,2 ponto percentual acima do registrado no terceiro trimestre de 2023.


Crescimento da Carteira de Crédito e Gestão de Receitas

A carteira de crédito ampliada do Santander encerrou o trimestre em R$ 664 bilhões, um aumento de 6,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. Este crescimento é atribuído à expansão das operações de crédito tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, apoiado em uma política de concessão seletiva e focada em segmentos de menor risco.

Além disso, o banco registrou receitas com prestação de serviços de R$ 5,748 bilhões no terceiro trimestre, demonstrando um leve crescimento em comparação com o ano anterior. Esse desempenho reflete uma sólida base de clientes, além de uma diversificação nas linhas de serviços oferecidas, o que contribui para a estabilidade da receita.

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Controle de Despesas e Eficácia Operacional

Outro ponto de destaque no balanço foi o controle de despesas operacionais. O Santander reduziu suas despesas em 5,9% em relação ao terceiro trimestre de 2023, totalizando R$ 6,457 bilhões. Essa redução reflete uma política rigorosa de controle de custos, em linha com os esforços do banco para manter a eficiência operacional em um ambiente macroeconômico desafiador.

Essa disciplina de custos, combinada com o aumento nas receitas e a estabilidade da inadimplência, contribuiu para que o Santander se destacasse entre os bancos brasileiros e consolidasse uma recuperação robusta após os desafios enfrentados no último ano.


Desempenho das Ações e Perspectivas para o Futuro

As ações do Santander Brasil (SANB11) acumulam uma queda de 10,9% na B3 ao longo de 2024, refletindo um período de volatilidade nos mercados financeiros e a cautela dos investidores em relação ao setor bancário. No entanto, os resultados positivos do terceiro trimestre podem sinalizar uma inversão de tendência, especialmente se o banco mantiver o controle sobre a inadimplência e continuar a expandir sua margem financeira.

Com a recuperação da rentabilidade e um índice de inadimplência sob controle, o Santander se posiciona bem para continuar expandindo suas operações e aprimorando sua rentabilidade. Para investidores, os resultados sinalizam que o banco está em uma trajetória de crescimento sólido, com potencial de valorização a médio prazo.

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