Faltam bois para abate? Preços do boi gordo e milho pressionam economia rural

Volume de carne com osso disponibilizado pelos frigoríficos foi menor do que o da semana passada e pressionou carne no atacado

Boi gordo 🐂

O mercado do boi gordo continua a mostrar sinais positivos, com a oferta reduzida de animais prontos para o abate resultando em uma valorização dos preços em diversas regiões do . Na quinta-feira, 12 de setembro, o estado de Goiás liderou com um acréscimo de 1,69% no preço da arroba, que foi cotada a R$ 241,41/@. Esse aumento é reflexo da escassez de oferta e da demanda consistente que persiste no mercado.

Por outro lado, o cenário foi menos otimista para os contratos futuros do boi gordo negociados na . Todos os contratos registraram ajustes negativos, com destaque para o vencimento de outubro de 2024, que apresentou uma queda de 0,48%, sendo negociado a R$ 259,45/@. Isso pode indicar um enfraquecimento das expectativas futuras, apesar da força no mercado físico.

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No atacado, o mercado de carne com osso segue com movimentação razoável, com aumento de pedidos para reposição, o que indica uma demanda consistente até o final da semana. A quantidade de carne disponibilizada pelos frigoríficos foi menor nesta semana em comparação com a anterior, resultado da menor oferta de animais para o abate. A carcaça do boi castrado, por exemplo, foi cotada a R$ 17,50/kg, marcando uma alta no comparativo semanal. A escassez de oferta, associada à manutenção da demanda, tem contribuído para o aumento dos preços no atacado.

 

Milho 🌽

O mercado de mostra sinais de estabilidade no Brasil, com o preço da saca em Campinas/SP permanecendo no patamar de R$ 63,50/sc, refletindo um equilíbrio entre compradores e vendedores. No mercado físico, o “rally” de preços observado anteriormente parece ter desacelerado, e as movimentações nos futuros de milho na B3 apresentaram comportamentos mistos durante a quinta-feira, 12 de setembro.

O contrato de setembro de 2024 (CCMU24) encerrou o dia em alta, enquanto o contrato de novembro de 2024 (CCMX24) apresentou queda de 0,45%, fechando o pregão a R$ 66,70/sc. A valorização das cotações em Chicago, combinada com o recuo da moeda norte-americana frente ao real, impactou o comportamento dos futuros no Brasil.

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No , os futuros de milho na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam o dia em alta. A divulgação do relatório WASDE de setembro, pelo Departamento de dos (USDA), trouxe uma leve redução nos estoques finais de milho para a 2024/25, tanto nos EUA quanto no mercado global. Essa informação ofereceu suporte aos preços, e o contrato de dezembro de 2024 (CZ24) subiu 0,31%, sendo cotado a US$ 4,06/bu na sessão diurna de 12 de setembro.

 

Soja 📊

No mercado de , os preços seguem firmes no Brasil, com a referência para a oleaginosa em Paranaguá/PR permanecendo em R$ 141,00/sc. O câmbio desfavorável não foi capaz de influenciar negativamente os preços, que continuaram sustentados por outros fatores de precificação.

No cenário internacional, o mercado de soja em Chicago registrou altas superiores a 1% nos futuros de soja em grão. O USDA apresentou uma revisão negativa para a oferta e os estoques finais da soja dos EUA na temporada 2024/25, o que impulsionou os preços. O contrato de novembro de 2024 (ZSX24) subiu 1,02%, sendo negociado a US$ 10,11/bu na sessão regular de 12 de setembro.

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