7 pontos que você precisa saber sobre a taxação de fundos exclusivos e offshore

Fundos exclusivos e fundos offshore serão tributados de forma diferente a partir de 2024. Entenda as mudanças e como elas podem afetar seus investimentos.

Na última semana, o cenário econômico voltou os olhares para Brasília, onde se desenrolaram movimentações significativas relacionadas à de , gerando incerteza e debates no . No dia 28 de agosto, o presidente assinou uma medida provisória (MP) para a taxação dos , enquanto o federal enviou ao Congresso um projeto de lei (PL) com alterações na tributação de fundos de investimento no , conhecidos como fundos . Para proporcionar clareza sobre essas mudanças, o Valor Investe consultou especialistas e destacou sete pontos-chave.

  1. Fundos Exclusivos: Uma Breve Introdução

    Fundos exclusivos são produtos financeiros cuidadosamente desenvolvidos para atender a um grupo restrito de investidores, frequentemente composto por membros de uma mesma família ou empresa. Eles se destacam dos fundos condominiais, disponíveis para qualquer investidor, pela sua alta personalização, sendo adaptados às necessidades específicas dos cotistas.
  2. Fundos Exclusivos x Fundos Fechados

    É fundamental fazer uma distinção entre fundos exclusivos e fundos fechados. Os fundos fechados não permitem que os investidores resgatem seus investimentos a qualquer momento; em vez disso, eles devem vender suas cotas a terceiros, como ocorre com fundos imobiliários e ETFs. Já os fundos exclusivos podem permitir a amortização de cotas apenas uma vez por ano.
  3. Tributação dos Fundos Exclusivos: Antes e Depois

    Antes das recentes mudanças, os fundos exclusivos eram tributados somente no momento do resgate, ou seja, quando os investidores decidiam retirar seu capital. Com as novas medidas, esses fundos agora estarão sujeitos à tributação por meio do mecanismo de “come-cotas” a cada seis meses, independentemente de os recursos serem resgatados ou não.
  4. “Come-Cotas”: O Que Representa?

    O “come-cotas” é um mecanismo que antecipa o pagamento do imposto de renda e ocorre a cada semestre, geralmente nos últimos dias úteis de maio e novembro. A alíquota do “come-cotas” pode ser de 15% ou 20% sobre a valorização das cotas, dependendo do tipo de fundo. Fundos de curto prazo são tributados a uma alíquota de 20%, enquanto fundos de longo prazo têm uma alíquota de 15%.
  5. Entrada em Vigor das Mudanças nos Fundos Exclusivos

    A Medida Provisória (MP) que trata da taxação dos fundos exclusivos foi assinada pelo presidente Lula em 28 de agosto e entrou em vigor imediatamente. No entanto, a cobrança de tributos somente começará a partir de 2024, devido à restrição legal que impede a criação de um “novo imposto” no mesmo ano de sua promulgação. A MP precisa ser aprovada pelo Congresso para que as alterações tenham efeito prático no próximo ano.
  6. Fundos Offshore: Uma Visão Geral

    Os fundos offshore são investimentos realizados no exterior, muitas vezes sediados em jurisdições com tratamento tributário favorável, como paraísos fiscais. Esses fundos frequentemente incluem ativos internacionais em suas carteiras, mesmo que o gestor esteja localizado no Brasil.
  7. Tributação de Fundos Offshore:

    Mudanças Propostas Até o momento, os ganhos provenientes de investimentos no exterior eram tributados apenas quando repatriados para o Brasil. O novo projeto de lei (PL) propõe uma tributação progressiva, com alíquotas variando de 0% a 22,5%. Investidores com ganhos no exterior de até R$ 6 mil por ano não serão tributados. Aqueles com ganhos entre R$ 6 mil e R$ 50 mil pagarão uma alíquota de 15%, enquanto rendimentos acima de R$ 50 mil estarão sujeitos a uma alíquota de 22,5%.

Entrada em Vigor das Mudanças nos Fundos Offshore Diferentemente da MP, o projeto de lei (PL) não entra em vigor de forma imediata. Ele precisa passar pela aprovação da Câmara e do Senado, e depois ser sancionado pelo presidente para se tornar lei. Portanto, as mudanças propostas para os fundos offshore ainda estão em fases iniciais de discussão. O governo espera que os cotistas desses fundos considerem antecipar o pagamento do imposto de renda até o final deste ano, a fim de obter condições mais favoráveis.

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À medida que as discussões sobre as alterações na tributação de fundos de investimento avançam, é crucial que os investidores acompanhem as atualizações e busquem orientação de especialistas para compreender como essas mudanças podem afetar seus investimentos. A transparência e a compreensão das regulamentações fiscais são essenciais para tomar decisões financeiras informadas.

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